Uma boa metáfora deve ser a de ter de deixar um amante de muitos anos, se realtivizarmos a parte do imenso prazer que ainda nos dá. E isto de reduzir a frequência dos encontros antes de o abandonar para sempre, apesar de, em teoria, ser terapeuticamente aconselhável, só nos aumenta a saudade nos tempos de intervalo e a sensação de saciedade por cada beijo a menos. Sabemos que nos vamos lembrar dele o resto da vida e temos esperança de, daqui a uns anos, já não se nos apertar o coração se o encontrarmos na rua.
Também pode ser o mesmo que vir alguém dizer-nos que nunca mais vamos poder ouvir o Pet Sounds, ou o Forever Changes, ou o Liberty Belle and the Black Diamond Express, ou o Calenture, ou as Crónicas da Terra Ardente, ou o Pelo Dia Dentro, ou o Pano Cru, mas isto já é dramatizar e não é caso para isso. A metáfora do amante é melhor. Só o vamos deixar porque já não existe espaço para ele na nossa vida. O nosso velho amante tem de ir para a prateleira dos ex-files.
Também pode ser o mesmo que vir alguém dizer-nos que nunca mais vamos poder ouvir o Pet Sounds, ou o Forever Changes, ou o Liberty Belle and the Black Diamond Express, ou o Calenture, ou as Crónicas da Terra Ardente, ou o Pelo Dia Dentro, ou o Pano Cru, mas isto já é dramatizar e não é caso para isso. A metáfora do amante é melhor. Só o vamos deixar porque já não existe espaço para ele na nossa vida. O nosso velho amante tem de ir para a prateleira dos ex-files.
1 comment:
se estás certa do que desejas, neste momento, na tua vida, ânimo, menina-alice! :)
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