Dois motivos de peso para desejar ir dormir à noite.
Desde logo, quando se está a dormir, não se tem vontade de fumar. Depois são os sonhos - abundantes, constantes e menos incoerentes que os normais, embora igualmente (ou até mais) desconcertantes, por se aproximarem perigosamente de alguma realidade. Um dos pontos comuns a estas últimas noites é reencontro nos sonhos de pessoas que não vejo há anos, que não tenho particular interesse em rever, mas que aparecem como que a dar-me notícias ainda assim. Às vezes é de raspão num transporte público (sim, nos sonhos ando de transportes públicos), numa mesa onde estão outros comensais à espera para jantar, no canto longínquo de uma esplanada ou coabitando o mesmo aglomerado de cabanas de pescadores à beira de um rio de onde acabo por salvar o meu filho de um tsunami de pequenas dimensões.
Também acontecem coisas como não aconteceriam nos sonhos ditos comuns. Citando - e contrariando - o enorme Sérgio Godinho, quando canta que em sonhos é sabido, não se morre, nos meus sonhos sem nicotina tudo é possível. Os limites normais do onírico normal são não aplicáveis, que é o mesmo que dizer que as minhas noites de agora são longas e maravilhosas trips. Não fossem as horas que passo acordadamente infeliz, e até podia pensar que isto de deixar de fumar tinha a sua piada.
Desde logo, quando se está a dormir, não se tem vontade de fumar. Depois são os sonhos - abundantes, constantes e menos incoerentes que os normais, embora igualmente (ou até mais) desconcertantes, por se aproximarem perigosamente de alguma realidade. Um dos pontos comuns a estas últimas noites é reencontro nos sonhos de pessoas que não vejo há anos, que não tenho particular interesse em rever, mas que aparecem como que a dar-me notícias ainda assim. Às vezes é de raspão num transporte público (sim, nos sonhos ando de transportes públicos), numa mesa onde estão outros comensais à espera para jantar, no canto longínquo de uma esplanada ou coabitando o mesmo aglomerado de cabanas de pescadores à beira de um rio de onde acabo por salvar o meu filho de um tsunami de pequenas dimensões.
Também acontecem coisas como não aconteceriam nos sonhos ditos comuns. Citando - e contrariando - o enorme Sérgio Godinho, quando canta que em sonhos é sabido, não se morre, nos meus sonhos sem nicotina tudo é possível. Os limites normais do onírico normal são não aplicáveis, que é o mesmo que dizer que as minhas noites de agora são longas e maravilhosas trips. Não fossem as horas que passo acordadamente infeliz, e até podia pensar que isto de deixar de fumar tinha a sua piada.
9 comments:
Menina Alice.
Já reparou que até tem sonhos, coisa que nunca mencionou anteriormente.A nicotina só traz pesadelos. Pense sempre nos sonhos nem que sejam cor de rosa,laranja abóbora ou o que quiser. Positivamente sonhe sempre. Bjs J.S.
Demagogia, JS! Que coisa feia!
Amanha vou-te enviar um maço de pauzinhos de alcaçuz para roer.
Isto assim nao pode continuar...
És a minha emigra favorita, bem sabes. :)
As trips são do medicamento que estou a tomar. Efeito secundário perfeitamente previsto. ;)
"nos meus sonhos sem nicotina tudo é possível"
Alice... 48 horas depois, ainda tens nicotina no sistema para 10 anos.
Estou a ver que és do género de dar um bafo inocente num "medicinal" e ficares à conversa com o Shakyamuni para o resto do dia...
Não é nada! "Disque" 72 horas depois a nicotina já saiu toda p'lo xixi. De qualquer modo, o sem nicotina é eufemismo, os sonhos são da vareniclina. Abençoados sejam os bafos inocentes. :D
lol
p.s. (só para te ir lembrando... ) estamos contigo!
http://3.bp.blogspot.com/_IRb2GU6Gz50/RopESeyd4xI/AAAAAAAAChM/003Uw0jkYvo/s1600/ricevuta%2Bpostale.jpg
O burro do homem dos correios enervou-me uma beca, esqueci-me de por la' dentro o bilhetinho. Os pauzinhos sao para roer e chupar, duram muitos dias, podes humedecer o que vais roer com agua se quiseres. Os rebuçados pretos sao de puro Alcaçus, fortissimos! As rodinhas foi uma uma gracinha que recorda os meus tempos de "meninez".
Bom proveito ;-)
Emigra tonta! Vou estar à coca da caixa do correio e depois dou logo notícias num post tremendamente delico-doce.
Obrigada, Margas. Isto hoje está a ser 0,5% menos complicado. E quando me chegar o alcaçuz da Enótria!...
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