Das 350 coisas óptimas que tem o Death Proof e das quais toda a gente já falou e ainda bem, apetece-me (algo umbilicamente como soi a quem detém o poder editorial total) dar mais importância a estas:
1. A paisagem - de um Alentejo profundo;
2. A inveja - que eu tenho por não poder divertir-me tanto a trabalhar como o Tarantino;
3. A paixão comum - por Dario Argento, que recebe agradecimento no fim;
4. Os pormenores - como a auto-referência do toque telemóvel na loja conveniência ou o amarelão/preto;
5. O suor nas mãos - que não sentia desde a minha adolescência e que aparece apesar de sabermos o que vai acontecer;
6. O arrepio - de nojo ao ver o Kurt Russel a chafurdar numa bandeja de nachos;
7. O castigo do feet fetichist - pela pernita a voar;
8. Os ossos e as vísceras - e a forma realista como soam quando são esborrachados.
Fogo! E quem é que não gostava de ter ou, pelo menos, conduzir um carro daqueles? Deve gastar uns 15 litros aos cem, mas são o cool.
Preferia que não tivessem acabado os cortes e os riscos na película na segunda parte do filme, a fazerem sempre pensar no que estaria o projeccionista a fazer em vez de passar o filme.
Ah! E apesar de me ter divertido muito e correndo o risco de me dar ares de conservadora, prefiro o "outro" Tarantino, o que me faz sair do cinema a prometer revisão.
1. A paisagem - de um Alentejo profundo;
2. A inveja - que eu tenho por não poder divertir-me tanto a trabalhar como o Tarantino;
3. A paixão comum - por Dario Argento, que recebe agradecimento no fim;
4. Os pormenores - como a auto-referência do toque telemóvel na loja conveniência ou o amarelão/preto;
5. O suor nas mãos - que não sentia desde a minha adolescência e que aparece apesar de sabermos o que vai acontecer;
6. O arrepio - de nojo ao ver o Kurt Russel a chafurdar numa bandeja de nachos;
7. O castigo do feet fetichist - pela pernita a voar;
8. Os ossos e as vísceras - e a forma realista como soam quando são esborrachados.
Fogo! E quem é que não gostava de ter ou, pelo menos, conduzir um carro daqueles? Deve gastar uns 15 litros aos cem, mas são o cool.
Preferia que não tivessem acabado os cortes e os riscos na película na segunda parte do filme, a fazerem sempre pensar no que estaria o projeccionista a fazer em vez de passar o filme.
Ah! E apesar de me ter divertido muito e correndo o risco de me dar ares de conservadora, prefiro o "outro" Tarantino, o que me faz sair do cinema a prometer revisão.
4 comments:
subscrevo tudo. :) eu acrescentei a referência ao Robert Frost, que acho imprescindível. resta dizer que do ponto 5 ao 7, destaquei exacta e talqualmente o mesmo.
depois acho curioso o comentário sobre o "outro Tarantino", o da revisão: é que eu já fui ver o "Death Proof" duas vezes e não me espantaria que fosse uma terceira. :)
Importante a referência, claro. :)
Nem te sei fazer aqui um louvor coerente desse outro Tarantino, mas não saí, em definitivo, com vontade de rever. Fiquei saciada. Gostei muito, curti muito, mas não preciso de mais. E nem é por ser um exercício de estilo a que até acho que ele tem todo o direito. É porque está visto. Depois não é filme para se ver sem ser no cinema.
percebo-te perfeitamente. :) mas eu sou uma junkie de Tarantino. ok, uma junkie em particular, dada a manias obsessivas-compulsivas. e como diz uma certa e determinada pessoa, aqueles diálogos merecem ser decorados ao mais ínfimo pormenor, e depois recitados nas mais diversas ocasiões. há ali meia dúzia de frases que já são 'minhas', é por isso. :D
hey, essa pessoa sou eu!
("e como diz uma certa e determinada pessoa")
(não sei se sou, mas sei que já o disse - lol)
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