Quem me conhece, sabe que me aborrecem a maioria dos desportos e que me custa sinceramente compreender que se possa perder tempo a vê-los na televisão. Sabe também que as excepções que confirmam essa regra são a natação e os saltos para a água. Aí sou capaz de passar horas agarrada à TV. Mas, ainda assim, não tenho ídolos, gosto de ver tudo e não vejo nada por nenhuma razão especial. O único que se aproximou desse estatuto foi Ian Thorpe (na foto) que parecia voar raso acima das águas e me deixava suspensa da sua quase sempre certa vitória. Torcia pelo rapaz e partilhava o brilho das suas vitórias. Evidentemente, achava que a sua conduta desportiva havia de ser impoluta porque, sendo um semi-deus das águas, jamais necessitaria de auxiliares de desempenho ilegais. Ou seja, quando, em Março do ano passado, se levantaram suspeitas de haver sido apanhado em pecado, desiludi-me mas acalentei a esperança de vir a ser desmentido. Se não fosse, também haveria de ter sido em prol do meu lazer, sabe-se lá porque há-de ser o doping proíbido, se é de espectáculos que falamos. Hoje foi publicada a notícia de Thorpe ter sido ilibado da acusação.
Confesso que me confortei.
Confesso que me confortei.
1 comment:
Como me sinto entendida neste momento, obrigada!:-)
Até sempre
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