Mais um disco de 2005 que insiste em girar no cubículozito onde quase ofereço a minha pequena contribuição diária para a diminuição do déficit. Na verdade, a June Tabor foi uma das revelações que tornaram o ano passado um tempo melhor. Já tinha lido muito a propósito e andava toda curiosa, até que um dia, um dos meus plantígrados favoritos me pegou na mão e mostrou a luz.
Creio com fervor, que uma das notas positivas da ignorância é conhecermos algo quando o podemos apreciar verdadeiramente. Por isso, margarete, não te preocupes. All good things come to those who wait.
3 comments:
«uma das notas positivas da ignorância é conhecermos algo quando o podemos apreciar verdadeiramente»
é verdade que nem sempre estamos 'preparados' para conhecer algumas coisas, músicas, livros, autores, filmes, lugares, pessoas, and so on... e se não estamos, ou se tentamos e não nos diz nada, é escusado o esforço, dele só adviria um conhecimento artificial (não sei se estou a fazer muito sentido...); lembro sempre o famoso "Memorial do Convento" que, durante alguns anos, tentei ler porque todos conheciam e era 'o livro', e simplesmente não saía das primeras páginas; anos depois, uma vez deu-me para pegar nele e não consegui parar de ler! mas se nunca o tivesse feito, paciência, não conhecia esse, conhecia outros...
margem
és tão linda, menina-alice.
Fizeste todo o sentido, margem. E depois, quando acontece como te aconteceu com o Memorial, a recompensa ainda é maior, não é?
Eu aprendi isto não há muito tempo, margarete, e tem facilitado as minhas inspirações. ;)
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