Às vezes penso que parece que o tempo que temos atrás de nós, que devia ajudar-nos a entender melhor para conseguir ouvir e perguntar bem, cria muros altos que nos obrigam a ficar à porta daqueles que são nossos.
este post diz-me tanto (mui certamente de modo diferente do que te diz a ti. mas sejam quais forem os caminhos terrestres que os vários corações humanos percorram, há sentimentos eternamente universais)
escolheste tão bem a imagem, menina-alice! vejo nela esse modo como o presente, sendo porvir, transporta a sombra do passado; esse tempo que devia… mas nem sempre… às vezes, apenas nos ensina a erguer muros altos, uns conscientemente, outros sem consciência alguma. às vezes, até dentro de nós mesmos. depois, às vezes, estranhamos. e pomo-nos em bicos de pés nesse esforço, nesse suster de respiração, nessa vontade de olhar além… depois, às vezes, acontece que os nossos pés são tão frágeis, falta-nos o ar, ou os muros (nossos e/ou de outros) são tão firmes na sua altura que ficamos mesmo à porta –
5 comments:
tão bonito como o dizes, Alice, tão bonito.
olha, um beijo mazé
(pq sim e pq sim e pq sim)
;) Um beijo para as duas também.
este post diz-me tanto (mui certamente de modo diferente do que te diz a ti. mas sejam quais forem os caminhos terrestres que os vários corações humanos percorram, há sentimentos eternamente universais)
escolheste tão bem a imagem, menina-alice! vejo nela esse modo como o presente, sendo porvir, transporta a sombra do passado; esse tempo que devia… mas nem sempre…
às vezes, apenas nos ensina a erguer muros altos, uns conscientemente, outros sem consciência alguma. às vezes, até dentro de nós mesmos.
depois, às vezes, estranhamos. e pomo-nos em bicos de pés nesse esforço, nesse suster de respiração, nessa vontade de olhar além…
depois, às vezes, acontece que os nossos pés são tão frágeis, falta-nos o ar, ou os muros (nossos e/ou de outros) são tão firmes na sua altura que ficamos mesmo à porta –
Obrigada, margem. Isso que escreveste... Nem consigo comentar. Sabes tantas coisas...
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