May 29, 2007

Molloy, Samuel Beckett (2)

Do que preciso é de histórias, levei muito tempo a perceber isso. Por outro lado, não tenho a certeza disso.

10 comments:

saturnine said...

"um amigo é uma história que nos salva", isso dizia o mário rui oliveira.

Scarlata said...

Deve ser muito bom esse livro, vou apontar. ;-)

menina alice said...

O Mário Rui Oliveira é um sortudo, saturnine. Teve sempre os amigos certos e/ou leu sempre as histórias que devia ler. Não há nada que nos salve que não nos possa condenar.

Muito boa sou eu, Xica. Este não é para apontar. É para comprar. ;)

salamandrine said...

deixar a nossa salvação nos ombros dos amigos... deve ser uma experiência religiosa.

jm said...

o mais importante é "não ter a certeza disso".

BECKETT!!!BECKETT!!!BECKETT!!!BECKETT!!!BECKETT!!!BECKETT!!!BECKETT!!!BECKETT!!!BECKETT!!!BECKETT!!!BECKETT!!!BECKETT!!!BECKETT!!!BECKETT!!!BECKETT!!!BECKETT!!!BECKETT!!!BECKETT!!!BECKETT!!!BECKETT!!!BECKETT!!!BECKETT!!!BECKETT!!!BECKETT!!!BECKETT!!!BECKETT!!!BECKETT!!!BECKETT!!!BECKETT!!!BECKETT!!!BECKETT!!!BECKETT!!!BECKETT!!!BECKETT!!!

menina alice said...

Assombroso e assombrado.

Scarlata said...

Mas eu quando aponto compro!
Ora, até parece que nao sabes. :O

Anonymous said...

assim que vi estes posts percebi que haveria por aqui um xilique do j.m :D

saturnine said...

qual experiência religiosa, qual patetice. :P o Mário Rui de Oliveira, não tendo escrito propriamente um Mandamento, sabia do que falava, eu é que - coitado - o decepei do contexto:

«Num daqueles dias deoutono, em que nos queima a vermelha labareda das folhas, um amigo pedia que lhe contasse uma história. "Salva-me a vida, conta-me uma história". E eu recordei aquela mulher Das Mil e Uma Noites, que encadeava, com doçura e desespero, uma história na outra, pois só a história infinita nos permite escapar à maldição da morte. Um amigo é uma história que nos salva.»

o que ele leu e que amigos teve não sei nem me interessa. gosto desta ideia. ainda que essas cosias da salvação e condenação sejam muito abstractas, intangíveis.

Anonymous said...

eulloy