Em tempos de crise e precariedade, temos de valorizar o empregozinho, tratar o chefe como se fosse um ser humano, manter o coração solto e a capacidade de sonhar alada na mais longínqua galáxia. Concretizamos as nossas mais pérfidas fantasias (eu faço por acreditar que não sou só eu a alimentar-me delas) em séries como o Damages, em que os personagens, com a maior das limpezas e prenhes de brilhante sentido de oportunidade, estão sempre em cima dos conhecimentos mais estratégicos e passíveis de serem utilizados para lixar a vida ao próximo (o próximo, aqui, deve ler-se não no sentido mais cristão do conceito, mas, pelo contrário, do que indesejavelmente próximo) e não têm medo de os utilizar. Isto tudo para escrever que não há muitos dias em que não faça de conta que estou a ouvir o que me dizem e a cantarolar mentalmente o refrão deste genérico. Depois não faço nada...
1 comment:
sou fã do damages. como eu gostava de vir a ser assim quando crescesse... >:]
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