Nas extremidades do Mundo, o vento insinua-se nas peles, trespassando o agasalho dos abafos, esmorecendo a vontade de sair do carro. Compensa-se, devorando com avidez o arredor todo, traçando planos e simulando as luzes e suas forças.
Apesar do tardio da hora, são muitos ainda os carros e os corajosos que passeiam por entre eles, abeirando-se do abismo. Vendem-se artesanatos e farturas. Na esquina das traseiras da igreja, zelado de perto pelo olhar despreocupadamente profano de seus pais, um petiz anafado pelo fofinho do anorak, verte águas descontraído.
7 comments:
Espichel? :)
relatado dessa maneira, até senti o vento na cara :)
vinha perguntar se era no espichel, mas parece que não fui a única a quem a imagem me ocorreu. bem fotografado, menina-alice. ;)
Right on, babes! Obrigada. ;) Às vezes custa mesmo não tirar as fotos.
não tiraste? então porquê? ali tens muitos cantinhos :)
Há lá uma mãe de água com uma fonte corroída bem linda! :D
Porque eu também tinha uma criança muito aflitinha e não a ia deixar fazer as mesmas figuras, né? Já basta mandar as beatas dos cigarros para o chão. :D
LOL!!!
está bem, está bem!
tens que lá voltar então ehehehe
a mãe de água fica mesmo em frente do cruzeiro ;)
:)
é das coisas mais aprazíveis: o alívio de uma mijinha a céu aberto em dias de frio.
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