quantos minutos de fama?

E pronto. O blog pode repousar em paz. Já deu um programa de rádio e ontem saiu nos "blogues de papel" do P2 do Público. O post que fala da Vanessa Fernandes, dos meus colegas de trabalho e do futebol. Não foi um dos que melhor me tenham saído da criação, mas contém uma mensagem ideologicamente essencial da minha maneira de ver o país e o mundo: as proporções absolutamente despropositadas e imorais que o fenómeno-futebol tomou, determinando muito da agenda e das tabelas de alguns preços. A ponto de se estar a falar de futebol quando se está a falar de desporto. A esse propósito, ainda ontem, o secretário de estado do desporto veio re-confirmar que também o Governo se pauta pelo conceito vigente, ao referir-se às diferentes modalidades olímpicas com o verbo jogar. O Mário Crespo na SIC Notícias não deixou passar o opróbrio e o primeiro-ministro de bancada que existe em mim disparou logo que, se cá mandasse, o secretário de estado amanhã de manhã já ia estar ali na Afonso Costa, a meter os papéis para o subsídio.