Andei eu anos a pensar que podia estar a ser incompetente e, afinal, era tudo uma questão de perspectiva (minha perspectiva, que tudo influenciava). Em boa verdade, podemos passar as sete horas do dia de trabalho a fazer merda que, se acreditarmos (ou fizermos acreditar) que estamos a disseminar a palavra do Senhor, não há chefe que não nos tome pelo Messias. My bad.
Este parágrafo de cima pode passar por desabafo, e sê-lo-à, numa primeira acepção (ou aceção, à letra de 1990), mas, em bom rigor, é uma pérola de sabedoria, testemunho observador de uma às vezes inconsciente sabedoria, de uma quase-destravada capacidade de manipular a realidade a nosso favor, de um talento que não encontro melhor expressão para nomear que dodge the bullets. Sobrevivência ao mais discreto e bem sucedido nível.
O mundo do trabalho está cheio de últimos moicanos, capazes de fazerem tábua rasa dos mais verificados factos da vida, instintiva e paulatinamente defendendo tudo o que vá contra o seu conforto, as suas horas na internet, o seu pequeno poder, os seus direitozinhos de pequeno chefe.
O dia (minuto, hora) depois, se soubermos olhar para ele a nosso favor, é sempre um dia melhor e a culpa é para os que acreditam que ela existe.
Abençoados sejam os que precisam, porque é deles a convicção de que reinam nos céus.
Este parágrafo de cima pode passar por desabafo, e sê-lo-à, numa primeira acepção (ou aceção, à letra de 1990), mas, em bom rigor, é uma pérola de sabedoria, testemunho observador de uma às vezes inconsciente sabedoria, de uma quase-destravada capacidade de manipular a realidade a nosso favor, de um talento que não encontro melhor expressão para nomear que dodge the bullets. Sobrevivência ao mais discreto e bem sucedido nível.
O mundo do trabalho está cheio de últimos moicanos, capazes de fazerem tábua rasa dos mais verificados factos da vida, instintiva e paulatinamente defendendo tudo o que vá contra o seu conforto, as suas horas na internet, o seu pequeno poder, os seus direitozinhos de pequeno chefe.
O dia (minuto, hora) depois, se soubermos olhar para ele a nosso favor, é sempre um dia melhor e a culpa é para os que acreditam que ela existe.
Abençoados sejam os que precisam, porque é deles a convicção de que reinam nos céus.
5 comments:
Agora que, terminadas as frequências na faculdade, voltei a ter algum tempo disponível, aproveito para vir aqui fazer uma queixa: como é que um blog tão inspirado vive uma situação tão intermitente? :-)
Agora fiquei entre o vaidosa e o ligeiramente intimidada. Obrigada Rui. Acho que a desculpa varia entre a falta de inspiração, a falta de tempo e uma pitadinha de preguiça. Espero que os resultados das frequências sejam pelo menos bons. ;)
depois disto*, achas bem continuar sem nos alimentares? :-| achas?
*repara que já te demos uns dias...
:)***
Ando nisto, Margarete, juro que ando.
«Espero que os resultados das frequências sejam pelo menos bons.»
Sim, sim. Agora são 2 meses e meio para recuperar energias.))
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